O texto Filosofia da Caixa Preta de Vilém Flusser, retrata a fotografia como algo que representa o mundo moderno, de maneira, que há um sentimento, desejo e caráter robotizado. Nós somos apenas “funcionários” desses sistemas que estamos programados. Com isso, estamos cada vez mais parecendo computadores programados, aparelhisticamente e imageticamente. Estamos pensando do mesmo modo que os computadores, de forma, que pensamos assim devido a fotografia que nos programou. Nas fotografias não dá para saber o sentimento da pessoa, se é verdadeiro ou se é uma mera aparência programada, com isso, o melhor caminho para sair desse sistema, é se conscientizar para que possamos tentar conseguir a liberdade esperada. Entretanto, o trabalho está sendo substituído por máquinas, um exemplo que está presente nos dias de hoje, é que nos supermercados não haverá mais caixa com funcionários trabalhando, e sim sensores que poderão fazer o preço total da compra do cliente. A tarefa da filosofia da fotografia,em suma, é apontar o caminho para a liberdade, por ela ser a única revolução que podemos atingir.
Acreditamos que é possivel “branquear” esse sistema, pois apesar do mundo estar viciado, redundante, já programado e moldado pela filosofia da caixa preta, ainda existe quem queira inovar e ser original tornando-se um gênio dentro dessa sociedade massificada. Isso infelizmente é cada vez mais raro, quando na verdade deveria ser natural do ser humano querer criar e mudar sempre, mas devido a essa robotização as pessoas caem no comodismo, tornando-se funcionários desse sistema cada vez mais padronizado.
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